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Dormir mais ou Dormir menos? - Entenda qual é o normal na terceira idade.

Atualizado: 19 de out de 2020




É fato que há mudanças no padrão de sono conforme envelhecemos. Porém, nem todas as mudanças podem ou devem ser justificadas com a idade. O envelhecimento é acompanhado por uma série de distúrbios do sono, bem como queixas de dificuldade para dormir ou excesso de sonolência, mas há também condições que podem acompanhar e até potencializar esses distúrbios - depressão, estresse, utilização de determinados medicamentos, entre outras. Entender o que é normal é importante para notar o que foge à regra e, então, procurar a ajuda necessária.

O que se sabe, cientificamente, até o momento, é que, conforme envelhecemos, o sono parece ficar mais “leve” e facilmente fragmentado - condição que começaria na meia-idade.

Há alguns estudos que dizem ainda que, depois dos 90 anos, o sono profundo já não existe mais. Isso significa que a eficiência do sono é diminuída ao passo que a idade aumenta. O resultado disso é que, comparativamente com adultos jovens, idosos tendem a passar mais tempo na cama, porém possuem uma piora da qualidade de sono. Assim, podemos perceber que o reflexo disso é uma maior sonolência diurna em idosos, o que leva por vezes a “cochilos” ao longo do dia. Essa prática pode culminar em relatos de insônia durante a noite.

E com relação à insônia, estudos recentes mostram ser esse o distúrbio do sono mais comum em pessoas com mais de 60 anos, e que pode ocorrer em todas as suas formas: dificuldade de manter o sono (insônia de manutenção), dificuldade de iniciar o sono (insônia inicial) e ocorrência de despertar antes do previsto (insônia terminal). É importante entender que tanto o aumento da sonolência quanto a insônia, geralmente, possuem causas multifatoriais – isso é, estão relacionadas à mudança do padrão de sono típica da idade, mas também podem ter outras origens.

Portanto, se há queixas, o acompanhamento médico faz-se necessário, pois é importante investigar se as perturbações de sono estão dentro de uma faixa de normalidade, se há intervenções comportamentais que podem ser adotadas para melhoria de hábitos (a chamada “higiene do sono”) e, em especial, evitar prejuízos à sua vida diária.

Procure um médico geriatra para mais orientações!



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