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O que você precisa saber sobre o novo Coronavírus

Atualizado: 19 de out. de 2020


Presentes na televisão e nas redes sociais, as notícias sobre o avanço da COVID-19 podem nos deixar ansiosos e sufocados. Para os idosos, isso pode piorar muito. Infelizmente não podemos deixar de nos informar, porém o exagero não é saudável, nem útil.

Por isso, para você que é do grupo de risco, ou é responsável por alguém que pertença a eles, separamos as informações essenciais sobre o vírus e seus riscos.



O que é?

A COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, conhecido como Novo Coronavírus. É chamado de novo pois trata-se de um novo agente de uma família viral já conhecida chamada “coronavírus”.


Como é transmitida?

A forma de transmissão já confirmada é através de gotículas e contato. Espirros e tosse liberam pequenas gotas com vírus que podem contaminar diretamente outras pessoas ou mesmo superfícies e objetos. Caso alguém toque nessas superfícies ou objetos e depois, sem lavar as mãos, toque em nariz, olhos ou boca, pode se contaminar também.

Uma pessoa pode ter o vírus e ser assintomática, ou seja, não apresentar sintomas da COVID-19. Mesmo nessa situação, ela pode transmitir o vírus.


Como posso evitar a transmissão?

- Lavar bem as mãos com água e sabão frequentemente ou com álcool em gel 70%. Os dois são igualmente eficientes, sendo o álcool em gel apenas mais prático.

- Não tocar em olhos, nariz e boca com as mãos sujas. Eles são a porta de entrada para o vírus.

- Não abraçar, beijar ou dar as mãos para outras pessoas

- Cubra com o braço nariz e boca quando for espirrar ou tossir

- Ficar a uma distância de 2 metros de alguém que esteja espirrando ou tossindo

- Não compartilhar objetos pessoais como talheres e copos.

- Manter superfícies limpas

- Higienizar objetos que venham de fora da sua casa, como embalagens ou sacolas

- Evitar aglomerações

- Ficar em casa se possível, no caso de grupo de risco principalmente. Para essas pessoas, peçam a familiares, vizinhos ou amigos que não são do grupo de risco para fazer atividades essenciais como compras de supermercado

- Mantenha ambientes ventilados.


Quais são os sintomas?

Alguns sintomas da COVID-19 são febre, falta de ar, cansaço, dor de cabeça, calafrios, tosse seca, dor de garganta e outros sintomas similares aos da gripe. A grande diferença está na falta de ar, que pode ser muito intensa.


Quando devo procurar ajuda médica?

A pessoa só deve ir ao pronto socorro caso tenha falta de ar! Essa medida é para protegê-lo de se contaminar caso não tenha a doença ou de transmiti-la, caso tenha. Se apresentar apenas os sintomas comuns de gripe, fique em casa e observe o avanço. Use máscara e mantenha-se distante das pessoas que moram junto com você.


O que é o grupo de risco?

Algumas pessoas estão mais suscetíveis a ser contaminadas pelo novo coronavírus e/ou desenvolver uma versão agravada da doença. Essas pessoas são os idosos, fumantes, pessoas com problemas respiratórios, pessoas com problemas cardíacos, diabéticos, pessoas em tratamento de câncer e quem tenha deficiências imunológicas (pacientes que usam remédios imunossupressores, por exemplo).


O que é a quarentena?

O tempo de incubação da doença, ou seja, o tempo entre adquirir o vírus e começar a transmiti-lo ou desenvolver sintomas, varia de 2 a 14 dias . Por isso existe a medida de quarentena. Isso garante um período seguro de 14 dias para que a pessoa possa voltar a circular.

A quarentena também é determinada para pessoas que tiveram contato com algum caso suspeito ou confirmado de coronavírus, caso o teste não possa ser realizado.


O que é distanciamento social?

Em busca de diminuir o risco de contágio nesse período de aumento da doença, uma recomendação é que as pessoas permaneçam em suas casas fora do convívio social e, consequentemente, correndo menos riscos de contrair ou transmitir o vírus. No caso do grupo de risco, esse distanciamento é muito mais importante. Lembrando que, além de não sair de casa, essas pessoas não devem receber visitas que não sejam essenciais. A importância dessa atitude é buscar diminuir o número de casos simultâneos, sendo possível tratar os doentes da melhor forma. Caso contrário, muitas pessoas serão contaminadas ao mesmo tempo, ultrapassando o limite do sistema de saúde.


Existe vacina, medicação ou tratamento para o novo coronavírus?

Não. Existem vários países trabalhando em vacinas e medicações, porém a previsão desses produtos estarem disponíveis para o público é de mais de um ano. Também não há tratamento, no caso são tratados os sintomas para a doença não se agravar. Alguns testes iniciais foram feitos com a medicação Hidroxicloroquina, um remédio para tratamento de malária. Apesar de promissores, os trabalhos não conseguiram provar a eficiência da medicação, sendo extremamente perigoso fazer uso dela sem indicação médica.


A vacina da gripe ajuda a evitar o coronavírus?

Não, essa vacina apenas imuniza a pessoa contra o vírus H1N1. Porém ela deve sim ser tomada, para evitar essa doença que também é perigosa para o grupo de risco. Deve-se tomar os cuidados necessários para evitar o contágio do coronavírus quando for à clínica de vacinação ou posto de saúde. Cada empresa e município têm desenvolvido uma estratégia diferente para imunização da população. Procure saber qual é a adotada onde você mora!


(ATENÇÃO: Artigo atualizado no dia 01/04/2020. Novos aspectos em relação à COVID-19 estão em constante pesquisa. Estaremos atentos para trazê-los até vocês)

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